A questão do abastecimento

O lado b de se morar numa ilha paradisíaca do Caribe é a questão do abastecimento. Coisas que você não dá valor quando se mora num país farto em produtos frescos, como o Brasil, aqui são apreciadas. Então ir ao supermercado e encontrar tudo o que você tinha em mente é um prazer inenarrável. :) Isso porque algumas vezes tem algum contêiner que está atrasado, por motivos diversos.

Aruba é abastecida por contêineres que tem 3 origens distintas: Estados Unidos, Holanda e Venezuela-Colômbia-países latino-americanos em geral. Então às vezes, principalmente na época da temporada de furacões, como agora, acontece de um contêiner não chegar na data prevista. Atualmente, o que está atrasado é o que vem da Holanda e a ilha não tem batatas. Para um turista pode parecer surreal, mas não tem batata em nenhum supermercado da ilha desde a 6a feira passada e segundo dizem o contêiner só vai chegar amanhã, o que significa que entre descarregar e distribuir, o produto tão esperado só vai reaparecer 6a feira.  Enquanto isso, essa que vos fala, vai ficando com lombrigas de uma boa salada de batatas para comer com a maionese caseira que eu fiz esse fim-de-semana.

No meu caso, eu acabo sofrendo mais do que a média com o atraso dos contêineres, porque, por uma questão de hábitos alimentares, aqui em casa, quase tudo o que consumimos é fresco. Não consumo leite de caixinha, por exemplo. Nem frutas e verduras congeladas. Não compro molho de tomate, eu mesma faço. Não uso tempero completo, compro vários tipos de ervas frescas, como manjericão, orégano, louro, além do indispensável cheiro verde. Não compro cubinhos de caldos de carne, frango ou peixe. Todos os meus caldos são caseiros e ficam congelados sem nenhum conservante nem glutamato monossódico. Isso faz com que eu faça no mínimo duas visitas ao supermercado por semana, mas pelo menos minhas idas são rápidas, porque eu passo quase batido por todas as prateleiras de produtos alimentícios e vou direto para a geladeira. E são exatamente os produtos frescos os mais afetados pelos atrasos de algum contêiner. Porque os supermercados sempre tem bons estoques de enlatados, arroz, farinhas e produtos de limpeza, mas ter um estoque de verduras e outros produtos frescos não é possível.

Então da próxima vez que vocês ficarem com aquela invejinha da minha proximidade com as praias paradisíacas, consolem-se pensando que morar aqui também tem seus perrengues. 😉

Nosso roteiro de 4 dias em São Paulo com criança

Todos os anos nós passamos alguns dias em São Paulo antes de voltar para Aruba. Como eu morei lá quase 11 anos e tenho muitos amigos e família, sempre faço questão de passar uns dias. Mas o desejo de aproveitar ao máximo as férias com a meus pais sempre acabava apertando essa estadia para três dias e acabávamos com a língua de fora de tantos lugares para visitar e tanta gente para tentar rever. Resultado: meu marido criou uma birra com São Paulo, que para ele era sinônimo de correria e estresse. Daí esse ano, resolvi ficar 5 dias para desfazer essa impressão e ao mesmo tempo, procurar alguns passeios legais para a filhota aproveitar.

Chegamos num sábado à noite, então o nosso primeiro passeio foi no domingo. Eu tive a brilhante ideia de ir ao zoológico. Acontece que num domingo de férias escolares e com ótimo tempo, cara de primavera, milhares de pessoas tiveram a mesma ideia. Já foi super difícil chegar lá, porque ficamos presos no tráfico da Miguel Estéfano. Não dava para ir para a frente, nem para trás nem para os lados. Quando finalmente chegamos, vimos umas mil pessoas se aglomerando nas bilheterias. Estávamos num grupo de cinco adultos e duas crianças e resolvemos visitar o Jardim Botânico, que fica do lado e a gente nem sabia que existia.

Diana no castelinho do jardim botânico

Diana no castelinho do Jardim Botânico

A aprovação foi unânime, inclusive dos pequenos visitantes de 2 e de 5 anos. Como tínhamos ficado tanto tempo parados no trânsito, começamos a visita pelo restaurante. É um restaurante com comida por quilo honesta que agradou aos diversos paladares. Depois, resolvemos caminhar pelo Jardim Botânico seguindo uma trilha que as crianças descobriram. É uma trilha de terra, que sobe um morrinho do lado esquerdo do parque. Depois, vimos pelo mapa que acabamos percorrendo o parque inteiro e podemos assegurar que até uma criança de 2 anos pode fazer tranquilamente. No final da trilha tinha um castelinho, que era uma casa em miniatura. A filhota subiu e desceu mais de dez vezes, assim que foi uma atração aprovada. Outra atração à parte são os inúmeros macacos bugios que ficam macaqueando e pulando de galho em galho, para o deleite de grandes e pequenos

Depois da trilha, passeamos pelos jardins e desfrutamos o lugar. A entrada vale muito à pena: são R$ 5 por pessoa, sendo que crianças até 4 anos não pagam. E tem um estacionamento em frente que custa R$ 8.

O segundo passeio paulistano foi o Ibirapuera. Sabendo das dimensões do parque, resolvemos nos concentrar nos parquinhos. Fomos primeiro ao parquinho menor, que fica logo depois da Oca. E aproveitamos para ver por lá a exposição do Luís Gonzaga. Para orgulho do pai arquiteto, a Diana se divertiu muitíssimo e adorou as janelas redondas e o formato singular do prédio. Depois fomos ao parquinho “pequeno”. Bom, chamar este parquinho de pequeno só serve para um efeito de comparação com o outro. O parque ocupa uma área bem grande e tem brinquedos bem diversos, como uma tirolesa, um circuito de barras de braquiagem, um carro igual ao dos Flintstones, além dos tradicionais balanços e gangorras.

Circuito de barras de braquiagem para crianças pequenas

Circuito de barras de braquiagem para crianças pequenas

Depois da filhota se divertir o quanto queria no parquinho menor, resolvemos procurar o maior. Para chegar nesse, o melhor é ir perguntando mesmo porque não tem uma rota clara e definida. Só chegar lá é incrível: não dá para chamar de “parquinho” porque o que existe é uma área do tamanho de um campo de futebol de brinquedos. São muitos, são variados e estão espalhados numa área bem grande. Definitivamente é um lugar que vale a pena levar sanduíches para fazer piquenique e passar o dia. Como esse não foi o nosso caso, tivemos que ir embora antes da filhota conseguir o seu objetivo de experimentar todos os brinquedos, já que bateu a fome. Enfim, damos uma nota 10 ao Ibirapuera. Não só tem uma quantidade de brinquedos grande e variada para a garotada, com também nos brinda com algumas coisas inusitadas como estas:

Árvores surrealistas

Estas árvores me lembraram um desenho de Escher

 

Túnel de eucalipto

O eucalipto que virou brinquedo

O nosso terceiro passeio paulistano foi o Aquário. Eu confesso que nem sabia da existência dele, que foi um achado da minha irmã, mas como eu visitei dois oceanários quando morava na Espanha, fui achando que ia ser algo no estilo. A entrada é salgada, são R$ 40 para adultos e R$ 30 para crianças de 3 a 12 anos. Eu até entendo o preço porque imagino que a manutenção deva ser bem cara, mas eu tinha aquela expectativa de passar pelo menos umas 4h visitando e tive a surpresa de que em uma horinha, sem correr nem nada, já tínhamos visto tudo. O lado bom foi que a filhota adorou, claro. Então para as crianças a diversão é certa, afinal eles podem ver jacarés, cobras diversas, tubarões, peixes super exóticos e até o Nemo e a Dory. Ao final, também tem uma parte com esculturas de diferentes tipos de dinossauro, que tivemos que passar correndo porque a Diana ficou com medo e finaliza com uma sala cheia de morcegos. Não entendi a relação com o aquário, mas foi super interessante, eu nunca tinha visto morcegos tão grandes e tão de perto.

Sala dos pinguins

Os pinguins que não eram de Madagascar

Diana e o jacaré

Parece que vai sair de lá de dentro!

Ao final, a minha avaliação é: se for para crianças, é uma atração legal. Mas não conte com preencher o dia com esse passeio, porque é bem curto. E vale mais à pena para quem nunca conheceu um aquário grande, porque a minha expectativa era essa:

Faunia - Madrid

Aquário de Faunia – Madrid

O nosso último dia de passeio em São Paulo foi também o mais surpreendente. Fomos conhecer o museu de ciências Catavento. Para começar, adoramos o preço. A entrada para adultos custa R$ 6 e para crianças de 4 a 12 custa R$ 3. Apesar do site e dos próprios funcionários não recomendarem as três primeiras seções para crianças menores de 7 anos, nós resolvemos teimar e a filhota adorou. Claro que ela não entendeu as explicações das formações das galáxias nem da teoria da evolução, mas o museu é extremamente visual e interativo, então a diversão foi garantida. O que realmente resolvemos pular foi a seção Sociedade, porque nanografia e química para 5 anos realmente é demais. O mais interessante para crianças de todas as idades, sem dúvida, é a seção Engenho, onde estão os experimentos. Dá para ter os cabelos arrepiados pela eletricidade, dá para fazer uma bolha ao redor de si, cruzar uma ponte formada por partes soltas, ver uma máquina de raios e tantos outros experimentos que fica difícil enumerar. Enfim, foi tão divertido que quando saímos, a filhota disse que tinha adorado o “parquinho”. 😀

Diana fazendo uma bolha ao redor de si

Dentro da bolha

Ponte romana

Nossa visita ao Zeerover

Muita gente considera o Zeerover um lugar obrigatório da lista de onde comer em Aruba. E por incrível que pareça, até o domingo passado eu não conhecia, hehehe. Confesso que essa afirmação sempre chocou muitos amigos, conhecidos e turistas, todos fãs de carteirinha e a verdade é que o lugar tem muita clientela fixa e móvel.

Como chegar

O Zeerover fica em Savaneta, que é um distristo de San Nicolas, então é uma boa pedida para quem estiver indo ou voltando de Baby Beach e Rodgers Beach. É super fácil de achar, desde que você saiba a entradinha para ele. Como nenhum turista sabe, eu fiz um mapinha com duas linhas, uma mostra como chegar vindo de Baby Beach e outra como chegar vindo dos hotéis. Se vocês forem espertos, podem imprimir antes de vir e não perder tempo das suas preciosas férias rodando sem destino. 😉


View Caminho para o Zeerover in a larger map

O lugar em si

Deixa eu começar contando as origens do Zeerover. Se alguém estranhar eu não estar usando o termo restaurante, é porque não é mesmo. O Zeerover (palavra que significa pirata em holandês) é um ancoradouro para pequenos barcos de pesca. Pequenos mesmo, porque aqui a pesca normalmente é um hobby que muita gente tem. Alguns ganham um dinheirinho com isso e vendem em peixerias ou restaurantes e outros só para consumo próprio. Algum tempo atrás, alguns pescadores resolveram comprar umas panelas com cestos para fritura de imersão e assim poder comer o peixe que haviam acabado de pescar. Com o tempo foram pondo mais mesinhas de madeira e depois acabaram passando a vender. E basicamente ficou assim até hoje. Lá não tem uma cozinha (razão pela qual eu me recuso a chamar de restaurante), até hoje tudo é feito nos cestos de fritura ou feito fora, previamente.

Então funciona assim: você chega e não entra. Olhe a fila que tem em frente a um mostrador do lado esquerdo. Daí você vai poder ler o menu permanente. Sempre vai ser o peixe do dia, camarão, banana frita, pan batí (um pão típico de Aruba, que comumente se come com peixes) e cebola à vinagrete. Cartão de crédito ou débito são desconhecidos por lá. Só dinheiro vivo, pode ser dólar ou florim, como em todos os lugares de Aruba.

Menu do dia

Menu permanente

Então, por curiosidade, você pergunta a uma das senhoras, qual o peixe do dia. No domingo era mahi mahi (dourado).

O nosso fresquíssimo mahi mahi

O nosso fresquíssimo mahi mahi

No mesmo instante que a senhora nos disse qual era o peixe, um pescador chegou com alguns red snapper (pargo vermelho) que ele tinha acabado de pescar. Adoramos red snapper, mas ele ia demorar um tempo para descamar, então ficamos com o mahi mahi, que também é uma delícia.

red snapper

O red snapper que não comemos

Daí vem o cálculo do preço, que é a coisa mais imprecisa do planeta. Elas perguntam o quê você vai querer, considerando o número de pessoas como unidade de medida. Então nós pedimos peixe para duas pessoas e meia (porque estávamos com a filhota) batata frita para duas pessoas e pan batí para uma pessoa. Isso sairia por U$ 24. Daí nós dissemos que queríamos camarão também, porque vimos os camarões super graúdos e com uma ótima pinta. Só que a senhora colocou uma quantidade enoorme de camarões e vimos que não íamos dar conta de comer. Depois que ela reduziu (para o que depois contamos em 22!), acabou ficando $ 11 mais caro, contando com uma porção de molho tártaro. Então, convenhamos que é farto e barato.

nossa visita ao Zeerover

Depois disso, ela passa o peixe e camarão para o senhor responsável por fritar. Nós pegamos um número e escolhemos alguma mesa para sentar. O único serviço de mesa é na hora em que tudo fica pronto. Eles trazem o peixe e a batata dentro de um cesto com papel para tirar um pouco da gordura, pratos e talheres de plástico e bom apetite!

porção de peixe e camarão

5 postas enoormes de peixe e 22 camarões graúdos, nham, nham, nham

O almoço foi fartíssimo, sobrou batata frita, porque preferimos nos esforçar em terminar o peixe e os camarões. Estava tudo uma delícia, a única ressalva que eu faço é que em algumas postas eu encontrei escamas. Mas uma coisa que é muito charmosa é a própria localização. Você se senta literalmente do lado do mar, com brisa, peixinhos nadando bem pertinho, pode ver o pôr-do-sol, se quiser, enfim super a ver com umas férias gostosas. Todo mundo lá está vestido com short, camiseta, chinelo, bem climão de praia mesmo.

Vista das mesas

Existem mesas dentro e outras do ladinho do ancoradouro

peixinho nadando

Peixe nadando aos nossos pés. Se alguém souber o nome do compridinho aí, me avise.

mesas no píer

Também é possível sentar-se no final do píer

Resumindo: vá naquele clima de quem curte comer um espetinho de camarão à beira-mar. Mas se você quiser comer um bom prato de peixe fresco, existem outros restaurantes (que também vendem peixe pescado no mesmo dia) com cozinheiros que sabem fazer outros pratos que não sejam de fritura de imersão. 😉

Ritz-Carlton Aruba abre dia 2 de novembro

O Ritz-Carlton anunciou hoje, através do seu site, a data de abertura do hotel: 2 de novembro de 2013. Quem já veio para Aruba deve ter reparado aquela construção gigantesca depois do Marriott.

Ritz-Carlton

Foto: Aruba Daily

Todo processo de venda do terreno para o Ritz-Carlton e da própria construção foi envolto em muita polêmica. Alguns anos atrás decidiu-se no parlamento não ampliar mais a rede hoteleira de Aruba por dois motivos: a falta de capacidade da ilha, em termos de infraestrutura (lembrando que ela mede apenas 33km por 9km) e a manutenção dos poucos kilômetros de praia livre para os locais.

Pois bem, o partido que estava no governo anterior ao atual, resolveu ignorar isso e vender um pedaço bem grande da praia Fisherman’s Hut para o grupo Ritz-Carlton. Quando houve o desenvolvimento hoteleiro no litoral, muitos anos atrás, essa praia foi “doada” aos pescadores, porque eles estavam sendo empurrados cada vez mais longe e já não tinha mais muito lugares para pescar. Ela também é a praia mais popular para os praticantes de windsurf e kitesurf e é lá que se realiza o Aruba Hi-Winds, o maior torneio de windsurf e kitesurf do Caribe. O terreno do hotel ocupa pelo menos 1/4 da praia e como em Aruba, o vento vem na direção da terra para o mar, o edifício bloqueia e muda a direção dele. Houve muito protesto, petições on-line e tudo mais, só que o governo atual não conseguiu desfazer o negócio, porque a multa de recisão de contrato era astronômica.

Enfim, agora o hotel está praticamente pronto e agora esperamos ele tenha uma influência positiva para a ilha. :)

Concurso One Happy Honeymoon

Pessoal, a associação de turismo de Aruba está fazendo uma promoção legal para os casais apaixonados. Quem quiser participar tem que entrar na página da promoção, depois publicar uma foto do casal e escrever a história de amor dos dois. Isso tem que ser feito até dia 1º de março e entre o dia 2 e o dia 8 de março, a história que tiver mais votos no facebook vai ganhar sua viagem de lua-de-mel para Aruba.

Aproveitem e curtam a página do Facebook do Guia de Aruba para ver o link. Lá, eu publico coisas menores como notícias, eventos e outros fatos que não merecem todo um post. 😉

https://www.facebook.com/pages/Guia-de-Aruba/299726053420739

 

O desfile infantil de balões de 2013

Atendendo a pedidos da filhota, esse ano desfilamos na parada di blas, o desfile infantil de balões. Desde o ano passado, quando víamos os desfiles, ela dizia que queria estar dentro e eu respondia que ela era pequena e que ia cansar. Pois bem, para ver se ela aguentava ou não um desfile, resolvi fazer a inscrição no desfile mais simples (e barato)  da temporada de carnaval.

O esquema da parada di blas é assim: você paga a inscrição (o equivalente a uns 30 reais) e ganha uma camiseta junto com uns 10 balões coloridos. No caso do nosso grupo, ela ganhou também um chapéu, um lenço e uma estrela de xerife porque o tema desse ano era um ratinho cowboy. Daí você ganha o direito de desfilar e ter bebida à vontade. O que eu não sabia era que todo mundo enfeita a camiseta (tá bom, muita gente no Brasil deve estar pensando: mas claro que sim!): corta, pinta com com gliter, lantejoula, paetê, fitas coloridas, etc. Bem, um dia antes do desfile, uma mãe me perguntou como eu tinha enfeitado as nossas camisetas. Só que já era muito tarde. Até porque eu não sou a mais prendada ou jeitosa com essas coisa manuais. Por sorte, a filhota, apesar de ter visto que todo mundo tinha a camiseta enfeitada, não reclamou. Estava toda animada, apesar do sol de uma hora da tarde.

Preparadas para o desfile. Notem a sombra do meio-dia.

O desfile de balões é o único desfile que acontece só em San Nicolas, todos os outros tem sua versão em Oranjestad também. O motivo dos desfiles de Aruba serem durante o dia é porque a polícia afirma ser bem mais difícil zelar pela segurança dos participantes nos eventos à noite. O que faz sentido, mas também torna o desfile mais cansativo que o normal. O percurso já é longo, quase 5 km, caminha-se devagar, daí já viu. O nosso grupo foi o primeiro em desfilar e tínhamos que estar lá às 13h. E às 15h, ainda estávamos no meio do caminho! Resultado: a filhota disse que estava cansada e saímos de fininho. Pelo jeito o cansaço foi tanto que ela desistiu de ver os desfiles de dia esse ano. Disse que não quer mais ver desfile de dia, só pela tv e só topou assistir ao desfile de luzes (lighting parade) que começa às 20h.

Esse ano, como o carnaval é muito próximo do ano novo e o calendário ficou apertado, muitos grupos resolveram não participar do desfile de balões. No ano passado haviam 9 grupos e este ano, apenas 4 com bem mais participantes que o normal. A seguir algumas fotos que esse ano foram tiradas pelo papairazzo.

Aquele momento em que vc percebe que não tem talento nem criatividade para fazer um arranjo de balões O nome do grupo em que saímos é TOB, sigla para Touch of Brazil No começo do desfile, ainda com pique

Uma coisa que eu achei legal foi que o pessoal de staff do nosso grupo era bem solícito. Era só dizer que tínhamos sede que eles iam pegar água rapidinho. O caminhão de bebidas de cada grupo acompanha o desfile.

O pessoal da cruz vermelha acompanha todo o desfile

Lá pelas tantas, a filhota encontrou uma menina da classe dela, que estava desfilando a pé. E foi assim que eu acabei desfilando puxando uma bicicletinha. :p

 

Eu já valei que o lance de rainha de carnaval é uma febre aqui, né?

Esse grupo tinha o tema de super-heróis

E para finalizar um vídeo curtinho do dia em que eu e a filhota desfilamos por primeira vez. :)

A Rainha está viva. Viva o Rei!

Ontem, a Rainha Beatrix da Holanda anunciou sua abdicação ao trono em favor do seu filho Willem-Alexander. A inauguração do rei vai ser no principal feriado da monarquia, o dia da Rainha, feriado em todo o reino (inclusive no nosso cafofo), 30 de abril.

A notícia não pegou ninguém de surpresa, já que extra-oficialmente todo mundo sabia que isso ia acontecer. Até os  leitores antigos do meu humilde bloguinho podem se lembrar que quando ela veio para Aruba (e todas as outras ilhas do reino) em 2011, eu escrevi que era uma visita de despedida e de apresentação dos futuros rei e rainha.

O motivo da abdicação é simples, é uma espécie de aposentadoria, visto que a rainha está prestes a completar 75 anos. E também segue uma tradição instaurada pela mãe dela, a rainha Juliana, que abdicou em favor dela.

O grande feriado da monarquia é o Koninginnedag, o Dia da Rainha. Esse feriado foi criado como dia da Princesa, em 31 de agosto de 1885, no 5º aniversário da então princesa Wilhelmina. Quando ela se tornou rainha, o feriado passou a ser chamado de dia da Rainha. Em 1948, quando sua filha, a rainha Juliana assumiu o trono, a data passou a ser dia 30 de abril, pelo seu aniversário. Quando a rainha Beatrix ascendeu ao trono, ela resolveu manter o feriado no aniversário da mãe, porque o dela, no dia 30 de janeiro é em pleno inverno, o que ia ser impraticável, visto que é um dia de muitas festas, shows e ferinhas ao ar livre. A partir de 2014, o feriado vai se adiantar 3 dias e ser festejado no dia 27 de abril, aniversário dele e pela primeira vez vai ser celebrado o dia do Rei.

E pela primeira vez, uma monarquia européia vai ter uma rainha sul-americana, porque em 2011 o parlamento decidiu que sim, ela teria o título de rainha quando ascendesse ao trono, apesar de sua origem plebéia. E ponto para os pais dela, que pelo nome que deram, já previam um futuro brilhante. 😉

Para quem quiser ver como foi a visita da Rainha e dos príncipes a Aruba, quando o meu marido os acompanhou e mostrou suas obras, vejam os posts que eu publiquei na época. Tem fotos de pertinho, presentes recebidos, tudo em primeira mão. A porcelana com o símbolo do reinado dela está bem guardadinha aqui em casa. Quem sabe daqui alguns anos vai valer uma fortuna, huahuahua!

Eu quero ver a rainha – quando soubemos da visita e começamos as preparações

Visita real – 1º dia – Linear Park – a grande festa popular no parque que meu marido projetou

Visita real – 2º dia – Juana Morto – a visita ao bairro popular remodelado pelo maridão

Convite real – o relato da recepção que eu não fui convidada e os detalhes do convite

Presente real – os mimos que mr. Kock ganhou de presente da rainha como agradecimento. Vocês nunca ganharam presente de uma Rainha? Desculpa aê! :)

5 coisas que você deve saber antes de vir para Aruba

A pedidos e para responder dúvidas bem comuns, resolvi fazer essa compilação de dicas para quem está arrumando as malas.

1 – As tomadas aqui são do tipo americano e a eletricidade é 110V. Traga um adaptador  de tomada porque aqui não existem adaptadores para essa tomada de 3 pinos do Brasil, só adaptadores para o formado europeu, de dois pinos redondos para o americano.

tomada padrão americano

2 – Sempre traga um casaquinho para proteger do ar-condicionado dos restaurantes e lojas. Especialmente se vier com crianças.

3 – Você pode sacar dinheiro em Aruba, com seu cartão do Brasil, em dólares ou florins, em qualquer caixa eletrônico, desde que o seu cartão tenha o chip de alguma rede internacional como cirrus, maestro ou visa electron. A propósito, em Aruba os caixas eletrônicos funcionam 24 horas. Eu tive o meu choque cultural de expatriada em julho, quando uma amiga disse que precisava sair correndo para sacar dinheiro porque o caixa eletrônico ia fechar. Nos países onde eu morei eles não fecham. Para calcular quanto dinheiro vai precisar, dá uma lidinha nesse post.

4 – A questão da roupa de banho

Para homens

Bom, nesses catorze anos que estou fora do Brasil, eu nunca vi homens usando sunga na praia regularmente. Quando eu morava em Barcelona, de vez em nunca, eu via algum, mas de resto, do que eu conheço do mundo, homens costumam usar short de banho. O maior público das praias de Aruba, em termos de turistas, são americanos. E eles são o que há de mais conservador nesse quesito. Aqui em Aruba, se você vir um homem de sunga na praia, pode apostar que é brasileiro. Nenhum outro grupo de turistas habituais por aqui (canadenses, venezuelanos ou holandeses) têm esse hábito. E normalmente são bermudas, não shorts.

bermuda de praia

Para mulheres

Nessa área existe um pouco mais de variedade. As americanas e canadenses são as campeãs de maiôs e tanquínis (biquínis com uma camisetinha na parte do top), e a parte de baixo do biquíni costuma cobrir todo ou quase todo o bumbum.

tanquini

foto: editorial swimwear365

Já no caso das holandesas, dá pra ver de tudo, desde as mais cobertas – normalmente não por pudor, mas para proteger do sol – até as que fazem topless e/ou usam fio dental. As venezuelanas também tem um perfil mais variado nesse quesito, com uma tendência a super sexy, como as brasileiras.

Para crianças

Por incrível que pareça, acho que esse é um dos casos em que o costume brasileiro mais destoa. Para a maioria das outras nacionalidades que frequenta Aruba, a ideia da roupa de banho para crianças é proteger do sol. Eu tive o meu primeiro choque cultural na primeira vez que viemos com a filhota, ainda de férias, quando ela tinha 1 ano e 3 meses. Na Espanha, onde morávamos na época, e no Brasil, normalmente roupa de banho para bebês é uma touquinha e uma calcinha combinando. E lá fomos nós para a praia com o conjuntinho rosa. Bom, o que eu recebi de olhares desaprovadores não está escrito. Acho que fui vista como uma mãe negligente que expõe seu bebê aos raios solares sem nenhuma proteção.

Americanos e canadenses normalmente vestem suas filhas com maiô e esse maiô s-e-m-p-r-e vai ser feito de um material que tem proteção solar 50. Acho que nem se fabrica outro tipo. Se o rebento for um menino, ele normalmente vai estar vestido com um calção, como o pai e uma camiseta com fator de proteção solar também, as chamadas rash guards (parece que no Brasil chama-se camiseta UV). Se for holandês, mais ainda. Se você for à praia e vir uma família em que o pai, a mãe e os filhos estão usando camisetas do tipo rash guard, pode apostar que são holandeses. E mais certeza ainda se for rash guard de manga comprida.

camiseta e calção rash guards

foto: Flap Happy

rash guard adultos

foto: Tilos

Eu confesso que já aderi. Naquela primeira vez que viemos com a filhota, ela ganhou de presente um maiô com proteção solar, como não poderia deixar de ser e adorei! Realmente é muito mais tranquilizador ficar horas e horas com uma criança na praia, sabendo que grande parte ou a maior parte do seu corpo está protegida e não vai se queimar. Isso reduz as passadas de protetor solar (que crianças normalmente não gostam) à carinha e aos braços e ainda por cima as roupas são bonitinhas. Desde que a filhota começou a fazer natação, ela usa camisetas rash guard também e ela mesma pede. Se eu a visto com um dos maiôs, ela mesma fala: mãe, põe a camiseta para não queimar o meu ombro. Aliás, usamos tanto essas camisetas que as que ela tem estão super desbotadas, então já estou de olho em modelinhos novos. Olhem só que gracinha esse:

rash guard meninas

foto: Sunbusters Kids

5 – Essa dica eu já dei, mas vale a pena repetir. É muito comum por aqui, ir para a praia com um cooler. Aqui não existe isopor, o mais comum são como esse aí da foto. Se for muito pesado ou fizer muito volume, vale a pena trazer pelo menos uma bolsa térmica para levar à praia. Esse costume é comum, ninguém olha feio não. E ainda por cima, todos os hotéis tem máquina de gelo nos seus corredores, o que facilita muito.

cooler

 E você, veio para Aruba e tem uma dica que todo mundo deveria saber? Escreva nos comentários!

Tudo sobre o carnaval de Aruba

O carnaval de Aruba sempre começa no primeiro fim-de-semana após o ano novo e a festa continua até o domingo de carnaval, o que significa que, em anos em que a quaresma começa tarde, como em 2011, chegamos a ter quase três meses de festa e em 2016 temos quase dois meses.

Em Aruba não temos dois dias e meio de feriado, como no Brasil. Apenas a 2ª feira é feriado, então, para compensar as ganas de um povo festeiro como os arubianos, a solução foi fazer vários eventos distribuídos pelos fins-de-semana que antecedem o dia de carnaval propriamente dito. Que eu saiba, Aruba é o único país onde o carnaval dura dois meses, pelo menos foi isso o que disse o Terra nessa reportagem, que fala algumas coisas que são verdade, mas outras bobagens, como dizer que o carnaval começa com o desfile infantil ou que existe um “desfile” de pijamas. Se eles tivessem lido tudo o que eu já publiquei sobre o carnaval daqui, não teriam dado bola fora. 😉

 

lighting paradeDe uma maneira geral, podemos categorizar os eventos de carnaval em três tipos: os desfiles de rua, as festas e os concursos. Cada evento faz parte de um calendário oficial e não existem dois eventos simultâneos. Por exemplo, não existem festas particulares em clubes, como no Brasil. Aqui, sempre existe um evento único, porque considerando o tamanho da ilha, se houvessem eventos simultâneos, um esvaziaria o outro.

Desfiles

Todos os desfiles, exceto o desfile das luzes (lighting parade), acontecem durante o dia. A justificativa é que a polícia tem mais dificuldade de zelar pela segurança dos foliões e do público. Algo compreensível, considerando o quanto o povo bebe. Galera, vocês não tem noção! Desfilar por um bloco (aqui chamado grupo) implica pagar não só para ter direito a uma fantasia, mas também ter direito a bebida à vontade, antes durante e depois do desfile. Junto com cada bloco, desfila um caminhão com bebidas, que servem desde a mais inocente água até destilados, passando por refrigerantes e cervejas. Todo mundo desfila com um copo na mão e os organizadores do bloco fornecem carrinhos que passam pelas alas, enchendo os copos vazios. Muita gente chega ao final do percurso (de quase 5 km!) trançando as pernas, kkkk.

carrinho de bebidas

No geral, as fantasias das mulheres são bem mais recatadas que no Brasil, o que não é difícil, diga-se de passagem. Não existem corpos nus pintados, nem peitos de fora e mesmo as calcinhas cobrem todo o bumbum. Os desfiles são considerados eventos familiares, o que combina com a cultura da ilha. Em total, existem oito desfiles: o desfile infantil de balões de San Nicolas, os desfiles infantil de Noord, San Nicolas e de Oranjestad, o desfile de luzes de San Nicolas e de Oranjestad e os desfiles adulto de San Nicolas e Oranjestad. Normalmente, estes desfiles costumam ser espaçados por uma ou mais semanas, mas como o calendário deste ano está tão apertado, o desfile adulto de San Nicolas e o de Oranjestad vão acontecer em dias consecutivos.

Para saber mais sobre os desfiles, leiam as reportagens que eu fiz no ano passado a respeito:

O sambódromo de Aruba

O desfile infantil de balões

O desfile de luzes ou lighting parade

O desfile infantil de Oranjestad

58º grande desfile de carnaval

 Festas

As festas de carnaval, às vezes chamadas happenning, às vezes chamadas jump up, são o mais parecido ao carnaval de rua do Brasil que há. Existem bandas que tocam em cima de caminhões – os trios elétricos locais. Para todas, paga-se para entrar e ganha-se o direito de beber à vontade. Em algumas ganha-se uma camiseta e em outras, ganha-se também alguns brindes. As festas deste ano são:

Parada di tocha – Fakkeloptocht

É o evento que dá início ao carnaval, quando se acende a “chama”. Para saber mais, leia o post que eu fiz ano passado mostrando como é.

Carnaval de praia Flip Flop

Essa festa nasceu dois anos atrás, com a intenção de ser o lançamento de uma nova cerveja, a Balashi Chill (mais suave que a normal) e uma festa de carnaval para turistas. Nos dois primeiros anos, o palco foi montado em Palm Beach e era um evento aberto para todos. Este ano vão fazer em Nikky Beach e sou capaz de apostar que vai ser pago. Isso porque em nikky beach é possível fechar a praia de um dos lados (a praia termina no aeroporto), então imagino que essa seja a justificativa da mudança.

Tourist Night Steel Band e show de fantasias

Esse é um evento novo do carnaval deste ano e ainda não tenho idéia de como vai ser. Ainda não divulgaram onde e estou chutando que vai ser em palm beach, já que tiraram o flip flop de lá e puseram o nome tourist no meio.

Hebbe Hebbe Happening

Esta festa certamente ganha o concurso de nome mais curioso. Foi uma festa inventada 14 anos atrás pela Heineken. O nome é uma abreviação da frase em papiamento hende bebiendo heineken bier (gente bebendo cerveja heineken). As primeiras festas foram no estacionamento dos correios, mas ela acabou sendo tão concorrida, que acabaram tendo que mudar para o maior estádio da ilha.

Ban Djo Djo Happening

Como Aruba tem cerveja própria, a Balashi e como eles viram o sucesso da Hebbe Hebbe, os donos da Balashi resolveram fazer exatamente o que a Heineken fez. Mas para ser um pouco diferente, resolveram fazer a festa deles em San Nicolas. O esquema é o mesmo: paga-se e ganha-se camiseta, alguns brindes e o direito de beber até não poder mais. :)

Jouvert Morning ou festa do pijama

Essa era a festa predileta do meu marido nos seus tempos de adolescente, hahaha. Minha sogra ficava de cabelo em pé com a festa que começa às 4 da madrugada. Naquela época, ele e seus amigos compravam pijamas especificamente para ir pular em San Nicolas. Esse ano, pelo apertamento do calendário, vai ser no dia seguinte da Ban Djo Djo, assim que aposto que ninguém vai ir de pijama. Provavelmente o povo que ainda aguentar de pé provavelmente vai sair de uma e ir para a outra. Esta é a única festa que não é necessariamente paga. Se você quiser ir com um bloco, sempre vai ter a vantagem de ter bebida à vontade. Mas, para quem não bebe muito, pode valer à pena ir sozinho e comprar bebidas por lá.

Concursos e eleições

Tanto os concursos de música – tumba, calypso, roadmarch – quanto as eleições de prins, pancho e rainha despertam grandes paixões por aqui. Estes eventos são televisionados e a rivalidade é grande, com torcida organizada com camiseta e tudo.

Eu contei sobre os concursos nesse tópico:

Os ritmos do carnaval

 

E sobre as eleições nesse tópico:

Os príncipes e rainhas do Carnaval

 

Para finalizar, não deixem de ler o post que eu fiz em 2012 contando as particularidades do carnaval arubiano, até bacanal tem. 😮

4 coisas que você não sabia sobre o carnaval de Aruba

 

O passeio inaugural do bondinho de Aruba

nós 3 no bondinho

Nossa foto de família para o dia histórico

No dia 24 de dezembro aconteceu o super esperado passeio inaugural do bondinho de Aruba e o marido e a filhota tiveram participação nesse momento histórico. Eles estavam entre os seletos 50 convidados que estavam dentro do bondinho. Eu contei os motivos para esse projeto num post em julho desse ano.

Apesar do passeio inaugural, o bondinho só vai estar completamente ativo no final de janeiro. Isso porque esse é apenas a primeira unidade que já está na ilha. No total vão ser 4 trenzinhos, sendo que um deles vai ser duplo. Agora que esse primeiro já está aqui, ele vai ser usado para treinar os condutores, que vão ficar fazendo o seu treinamento de madrugada. Mas, como muita gente duvidou (até um dia antes dele fazer seu passeio ainda tinha gente falando que era tudo mentira, como se estivéssemos falando de um óvni), o governo quis fazer a apresentação oficial, com direito a muitas fotos e discursos.

Uma semana antes do passeio, meu marido recebeu um convite do ministro-presidente da ilha comunicando que ele estava convidado para o passeio inaugural do bondinho. Ao responder o tradicional r.s.v.p. ele perguntou se eu e a filhota podíamos fazer parte da trupe e a resposta foi um não bem detalhado, explicando que só havia 50 lugares e que todos estavam reservados, etc. Então, eu tive um dejá vu daquela recepção para a rainha que eu tampouco fui convidada, hehehe. Só que pensando cá com os nossos botões, nós chegamos à conclusão que a filhota não ia ocupar o lugar de ninguém, já que ia sentar no colo do pai. E lá foi ela, na maior cara de pau, hehehe. O grande evento foi televisionado pela tv local e como a filhota estava muito linda e era uma das únicas crianças presentes entre os convidados, eles ficaram focando nela um tempo suficiente para um monte de amigos e conhecidos começarem a telefonar e mandar mensagem avisando.

filhota na tv

Até que o bondinho finalmente chegou na sua primeira parada, onde havia um mini-palanque para os discursos. Como uma imagem vale mais que mil palavras, eu filmei a grande chegada.

Na hora do discurso, finalmente valeu a pena estar casada com um arquiteto do governo, porque pelo menos, conseguimos um lugar sentado, com direito a comes e bebes. 😉

discurso de inauguração do bondinho

 

Só que o que todo mundo estava esperando era a chance de dar uma voltinha. E depois que acabaram os discursos, o bondinho ficou livre para uma única volta até o final da rua, antes de voltar para a garagem.

galera tentando entrar no bondinho

Nós e a torcida do Corinthians queríamos estar dentro na única volta completa do bondinho

Nós duas dentro do bondinho

Veni, vidi, vici

Uma coisa que eu adorei do bondinho é que, além dele ser muito bonito, eles pensaram num lugar para cadeirantes.

Espaç para cadeirantes no bondinho

 

Ao longo do trajeto, o bondinho foi fazendo várias paradas, tinha gente que descia, gente que subia só para tirar foto e gente que ficava até a próxima parada. Quase no final do trajeto, encontramos o meu sogro que acabou subindo para dar uma voltinha com a gente.

família Kock no bondinhoAté que chegou uma hora que nós mesmos cansamos do para-anda-para-anda e resolvemos descer dele.

Passeio do bondinho pela caya grandi

 

Mas o nosso passeio pelo bondinho terminou com chave de ouro, porque encontramos o ministro-presidente e aproveitamos para dar os parabéns pela realização e tirar uma fotinha com ele.

 Nós com o ministro presidente de ArubaE assim terminamos o ano de 2012. Feliz ano novo para todos e em 2013 eu volto com mais histórias do meu cafofo caribenho. :)